Hoje completa um mês
desde que você se foi e não há palavras que expressem tudo o que tenho sentido.
Lembro-me desde pequena, tudo que vivi com o senhor; todas as brincadeiras, os passeios, as conversas, os jogos de canastra apostando feijãozinho, bons tempos aqueles.
Mesmo que pouco fossemos visitá-lo, sempre que dava estávamos arrumando as malas para fazer uma visitinha, muitas vezes de surpresa.
Nos últimos anos o senhor já não estava mais tão bem, muitas vezes não nos reconhecia, parecia viver em outra época, relembrando sua infância, mas sempre continha um sorriso no rosto.
Lembro-me desde pequena, tudo que vivi com o senhor; todas as brincadeiras, os passeios, as conversas, os jogos de canastra apostando feijãozinho, bons tempos aqueles.
Mesmo que pouco fossemos visitá-lo, sempre que dava estávamos arrumando as malas para fazer uma visitinha, muitas vezes de surpresa.
Nos últimos anos o senhor já não estava mais tão bem, muitas vezes não nos reconhecia, parecia viver em outra época, relembrando sua infância, mas sempre continha um sorriso no rosto.
Todas as manhãs e à
tardinha, lembro-me quando íamos caminhar pela roça, um hábito que mesmo
estando um pouco debilitado não abria mão, muitas vezes saímos para a tal
caminhada, mas era um sacrifício conseguir trazê-lo de volta, pois segundo suas
palavras, lá não era sua casa; era triste, mas chegava a ser engraçado, pois
nos divertíamos muito nessas caminhadas.
À noite, sentava na caixa de lenha com o fogão aceso, fosse inverno, fosse verão e ai de quem sentasse no seu lugar, apenas o senhor sentava lá e quando eu era mais nova corria para seu colo.
Agora, o senhor se foi, e com quem eu vou caminhar pela roça? Com quem vou conversar na cadeira de balanço, que sempre gerou disputas para ver qual dos netos iria sentar nela? A caixa de lenha vazia, ou ocupada por outro cria um vazio enorme em nossos corações partidos, que tenta superar a dor da perda, mas temos que seguir em frente com nossas vidas, o senhor será lembrado eternamente por todos aqueles que conviveram contigo.
Sentimos muito a sua falta, mas estamos felizes e por estarmos felizes temos a certeza que você também está. Seja no sonho, seja na realidade eu tenho certeza que nos encontraremos novamente.
À noite, sentava na caixa de lenha com o fogão aceso, fosse inverno, fosse verão e ai de quem sentasse no seu lugar, apenas o senhor sentava lá e quando eu era mais nova corria para seu colo.
Agora, o senhor se foi, e com quem eu vou caminhar pela roça? Com quem vou conversar na cadeira de balanço, que sempre gerou disputas para ver qual dos netos iria sentar nela? A caixa de lenha vazia, ou ocupada por outro cria um vazio enorme em nossos corações partidos, que tenta superar a dor da perda, mas temos que seguir em frente com nossas vidas, o senhor será lembrado eternamente por todos aqueles que conviveram contigo.
Sentimos muito a sua falta, mas estamos felizes e por estarmos felizes temos a certeza que você também está. Seja no sonho, seja na realidade eu tenho certeza que nos encontraremos novamente.
Então não direi
"até logo", finalizo com "até sempre", quando nos
encontraremos para viveremos juntos eternamente.
Estela Hasse.
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